13/05/2025
China oferece 400 novas oportunidades para exportações brasileiras, aponta estudo da ApexBrasil
Estudo atualizado destaca expansão dos investimentos chineses no Brasil e reforça oportunidades no comércio bilateral Da Redação (*) Brasília – A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) atualizou o Perfil de Comércio e Investimentos China 2025, estudo que detalha a relação econômica e as oportunidades de negócios entre os dois países. O levantamento aponta que a China manteve sua posição como principal investidor asiático no Brasil e atualiza os números do estoque de Investimento Estrangeiro Direto (IED) para US$ 53,6 bilhões em 2023, um crescimento de 44,3% em relação a 2022. Com o resultado, a China se posiciona como 9º maior investidor no Brasil, conforme dados oficiais do Banco Central do Brasil. Desde 2021, o volume de investimentos chineses no país vem registrando recordes anuais. O Perfil também traz dados atualizados sobre investimentos greenfield e brownfield. Entre 2015 e 2025, foram anunciados 163 projetos de investimento greenfield com capital chinês no Brasil, totalizando US$ 12,9 bilhões. Os investimentos se concentram nos setores de energia, infraestrutura e indústria automotiva, e foram responsáveis pela potencial criação de mais de 35.700 empregos no Brasil. Comércio bilateral e exportações brasileiras A China foi o principal destino das exportações brasileiras em 2024, respondendo por 28% do valor total exportado e por 41,4% do superávit comercial do Brasil. De fato, o Brasil se consolidou como o maior fornecedor de soja, carne bovina, celulose, algodão em bruto, açúcar e carnes de aves para o mercado chinês. No entanto, as exportações seguem concentradas em commodities, com soja (33,4%), petróleo bruto (21,2%) e minério de ferro (21,1%) representando 75,6% do total exportado. O estudo sublinha a necessidade de diversificação e aumento do valor agregado das exportações para a China. A ApexBrasil identificou quase 400 oportunidades para ampliar as exportações brasileiras no país asiático, incluindo produtos como ferro, cobre, trigo, carne bovina, máquinas, calçados e medicamentos. Outro estudo da Agência também aponta potencial em cidades chinesas de nível 2, menos exploradas por exportadores brasileiros. (*) Com informações da ApexBrasilFonte: comex do Brasil